PORTFOLIO E CURRICULUM VITAE DE VERA MERTEN
Neste Blog coloco todos os meus trabalhos, objetivos e realizações. " è preciso garantir que o aluno, pelo trabalho da escola, possa desenvolver a capacidade de se organizar e de se estruturar logicamente, de forma a assimilar os conteúdos orgânica e ativamente. Isto é, numa ação relacional, compreensiva e interativa. Por isso o raciocínio é processo fundamental." Vygotsky BEM VINDOS AO MEU BLOG
quarta-feira, 6 de julho de 2016
terça-feira, 3 de junho de 2014
quinta-feira, 11 de abril de 2013
A escola pública brasileira: uma realidade dura
Entrevista com Roberto de Leão, presidente da Confederação
Nacional dos Trabalhadores em Educação.
É uma escola que passa por uma enorme dificuldade e em sua
maioria, frequentada por pessoas que estão em situação econômica problemática.
Enfim, é a escola que o povo frequenta e que passa hoje por dificuldades de
estrutura, de funcionamento, etc. A escola pública brasileira se sustenta hoje
muito mais pela solidariedade dos profissionais da educação que atuam nela, do
que por conta das políticas públicas que deveriam fazê-la funcionar direito.
Penso que precisamos avaliar essa questão da indisciplina não
como algo que é só da escola. A sociedade e o mundo estão muito violentos,
hoje. A falta de perspectiva para nossa juventude é uma realidade e isso
termina refletindo dentro da escola pública. Aliás, a escola é o único aparelho
social que o Estado conta para poder fazer políticas de integração desse
pessoal que vive mal, que não tem serviço, que têm poucas perspectivas num
mundo extremamente competitivo. Então, o único lugar que o Estado tem para que
essas pessoas possam construir algo de forma solidária é a escola. E isso, no
entanto, sobrecarrega o trabalhador da escola, ou seja, os professores, pois
eles passaram a ter funções que, na verdade, são de psicólogos, de assistentes
sociais, e até dos pais. Há professores que terminam atuando para além daquilo
que seria sua função primeira, que é ensinar.
As turmas são muito grandes mesmo e há um descompasso entre a
realidade da escola e o mundo fora dela. O aluno tem, dentro da escola, acesso
a coisas que lá fora, muitas vezes, ele não tem, como o computador e o acesso
às novas tecnologias. Mas reitero que os professores são obrigados a exercer
diversas atividades para além daquelas que são inerentes a eles. Com isso,
perdem muito tempo nessas funções, dando bronca, conversando com os alunos,
fazendo as vezes de um psicólogo, querendo organizar a vida do aluno por um
caminho menos problemático, tentando entender aquele tipo de comportamento.
Evidentemente, isso tira o tempo destinado à transmissão de conhecimento. A
escola está sobrecarregada, mas ela também tem o papel de preparar o jovem no
sentido de fazê-lo crescer para o mundo, para a vida. Muitas vezes uma aula,
que teoricamente é perdida porque o conteúdo não foi dado, pode ser uma vitória
porque, a partir dali, pode haver uma mudança de comportamento dos alunos ou de
algum aluno em especial. Temos que ponderar isso.
Temos que ter investimento muito pesado. É preciso
passar dos 4,5% do PIB dedicados à educação. Essa é uma reivindicação antiga. O
processo de valorização dos profissionais da educação passa pela formação
inicial sólida e consistente, assim como passa por uma formação continuada
constantemente atualizada, por carreiras que permitam ao profissional
vislumbrar um futuro, e por salários melhores. Deixei o salário para o fim
porque se costuma dizer que nossas reivindicações são puramente salariais, o
que não é verdade. Esse aspecto também precisa passar um processo de gestão
democrática, que permita com que o aluno encontre um futuro no qual, como
cidadão, será o protagonista da sua própria vida. Se tivermos investimento,
valorização profissional e gestão democrática, caminharemos com muita
tranquilidade para a construção de uma escola pública de qualidade, que é o
sonho de todos nós.
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
REFLEXÕES
Hoje vejo que exploramos tão pouco esse recurso poderoso, que é a internet, que se o professor quisesse, suas aulas seriam riquíssimas.
Os professores, antes de passar conteúdos novos as turmas, deveriam antes pesquisar sites sobre o assunto e levar a turma a sala de informática. Pode fazer algumas questões que ao serem respondidas os ajudará no entendimento do assunto. Podem inclusive ver vídeos e slides. A professora de geografia de minha escola não gostava da sala de informática, parte porque ela não sabe usar os computadores mas, orientada por mim, aceitou encaminhar seus alunos sozinhos a sala de informática para que eu lhes mostrasse o Google Mapa.
Eles gostaram muito de ver o satélite partindo do planeta terra, Brasil, RS, Ijui, Bairro. Caminhamos pela cidade e depois na escola e partimos procurando as ruas que eles moravam e suas casas. Fascinante/gratificante.
Observei esta semana professores dispensando alunos de suas salas, porque não queriam trabalhar em sala de aula e atrapalhavam os outros. Bem sei que no final do ano letivo estamos cansados, exaustos (professores e alunos). Mas a que se acharem alternativas para o êxito do aluno, este ainda não tem maturidade para saber quão prejudicial será uma reprovação no seu futuro. Então sugeri a coordenação que os alunos que não estavam mais produzindo em sala de aula, que já constataram que os mesmos não atingiriam o necessário para uma aprovação, que dessem um trabalho interdisciplinar para o aluno fazer na sala de informática. Por exemplo, um slide, com o assunto a ser escolhido e que fosse avaliado como uma recuperação ou seja o que for. Mas uma chance do aluno fazer o que gosta, porque eles gostam de fazer trabalhos na sala de informática, e evitar o desgaste do professor e a possível reprovação.
Educar e educar-se para a vida são imprescindíveis para a realização humana.
Para Paulo Freire a tônica era a efetivação dos instrumentos pedagógicos,
ou seja, despertar no educando o interesse da real informação, de modo que
a visão global e mais profunda do alvo a ser encontrado correspondesse
ao equilíbrio entre o “querer” e o “acontecer”. Efetivar, outrossim,
o entusiasmo pela universalização da educação em seu potencial disciplinar e curricular
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
Bem Vindos!!
Neste Blog coloco todos os meus trabalhos, objetivos e realizações.
" è preciso garantir que o aluno, pelo trabalho da escola, possa desenvolver a capacidade de se organizar e de se estruturar logicamente, de forma a assimilar os conteúdos orgânica e ativamente. Isto é, numa ação relacional, compreensiva e interativa. Por isso o raciocínio é processo fundamental." Vygotsky
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